quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Luís de Sttau Monteiro


Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro (Lisboa, 3 de Abril de 1926 - Lisboa, 23 de Julho de 1993) foi um escritor português.
Licenciou-se em Direito, que exerceu por um curto período de tempo, dedicando-se depois ao jornalismo. A sua estadia em Inglaterra, durante a juventude, pô-lo em contacto com alguns movimentos de vanguarda da literatura anglo-saxónica. Na sua obra narrativa retrata ironicamente certos estratos da burguesia lisboeta e aspectos da sociedade portuguesa sua contemporânea.
Estreou-se, em 1960, com “Um Homem não Chora”, a que se seguiu “Angústia Para o Jantar” (1961), obra que revela alguma influência de escritores ingleses da geração dos angry young men, que o consagrou, e” E Se For Rapariga Chama-se Custódia” (1966). Destacou-se, sobretudo, como dramaturgo, nomeadamente com” Felizmente há Luar!” (1961), peça que, sob influência do teatro de Brecht e recuperando acontecimentos da anterior história portuguesa, procurava fazer uma denúncia da situação sua contemporânea.

Obras
  • 1960 - Um Homem não Chora
  • 1961 - Angústia para o Jantar
  • 1966 - E se for Rapariga Chama-se Custódia
  • 1966 - Sttau-Pal
  • 1967 - O homem que fez xix
  • 1965 - O senhor que sonhava com Bolicao
  • 1966 - Quando é a puberdade ?
  • 1965 - A mulher que queria o fim do mundo

Teatro
  • 1961 - Felizmente Há Luar!
  • 1963 - Todos os Anos, pela Primavera
  • 1965 - O Barão (1965, adaptação teatral da novela de Branquinho da Fonseca)
  • 1966 - Auto da Barca do Motor fora da Borda
  • 1967 - A Guerra Santa
  • 1967 - A Estátua
  • 1968 - As Mãos de Abraão Zacut
  • 1971 - Sua Excelência
  • 1979 - Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes

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