Alma minha gentil, que te partiste
Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Alguma cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou.
Comentário: Escolhi este poema porque fala sobre alguém que ja partiu/faleceu e que transmite muitas saudades ao poeta ao ponto de querer "ir ter com ela" o mais rápido possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário